quinta-feira, 10 de março de 2011

HITÓRICO DA PASTORAL DA CRIANÇA NA DIOCESE DE CAETITÉ - BA

PASTORAL DA CRIANÇA – DIOCESE DE CAETITÉ
Avenida Contorno, S/N – Centro – Caetité – BA
Caixa Postal 19 – CEP: 46.400-000
Fone: (77) 3454-2191 / 99749360
Email: pastoraldacriança108@hotmail.com
Blog: pastoraldacriancacte.blogspot.com

HITÓRICO DA PASTORAL DA CRIANÇA

“As crianças, quando estão bem cuidadas, são semementes de paz e esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e sem preconceitos que as crianças” (Drª Zilda Arns).

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10)

Pastoral da Criança
Origem
A Pastoral da Criança é um organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, vinculada à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, que tem como objetivo a promoção do desenvolvimento integral de crianças entre 0 e seis anos de idade em seu ambiente familiar e em sua comunidade. A sua atuação tem caráter ecumênico, atendendo pessoas de todos os credos e etnias.
História
Em 1982, o então Cardeal de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns encontrou o diretor executivo da UNICEF da época, James Grunt em uma reunião na Suíça sobre a paz mundial promovida pela ONU. Grunt sugeriu ao Cardeal uma ação da Igreja Católica brasileira para reduzir a mortalidade infantil.
A CNBB encampou a ideia. Para desenvolver tal projeto, D. Paulo convocou sua irmã, a médica sanitarista Zilda Arns, com o apoio do Dom Geraldo Majella Agnelo, na época Arcebispo de Londrina. O trabalho iniciou-se em 1983, na Paróquia de São João Batista, município de Florestópolis, Arquidiocese de Londrina, no estado do Paraná. Este município foi eleito por apresentar uma alta taxa de mortalidade infantil (127 crianças para cada mil nascidas). Após um ano de atividades, a mortalidade infantil foi reduzida para 28 crianças para cada mil nascidas.
Diante do sucesso, no ano seguinte, o trabalho da Pastoral da Criança se expandiu para outras regiões brasileiras com apoio dos bispos. Atualmente, mais de 260.000 voluntários acompanham o desenvolvimento de quase 1,8 milhões de crianças de 0 a seis anos e quase 94 mil gestantes em 42 mil comunidades pobres, de 4.066 municípios, em todos os estados do país.
A partir do início de 2008, a Pastoral da Criança passou a ser coordenada pela Irmã Vera Lúcia Altoé, a primeira sucessora da Dra. Zilda Arns Neumann. Juntamente com a Irmã Vera Lúcia, um novo Conselho diretor assumiu os trabalhos na Pastoral da Criança, sendo constituído por Dom Aldo di Cillo Pagotto - Presidente do Conselho Diretor, Silvio da Rocha Santa'Ana - Tesoureiro do Conselho Diretor e Ana Ruth Rezende Góes - Secretário do Conselho Diretor.
Expansão das atividades
Presente em mais de 40 mil comunidades ligadas a 7 mil paróquias das 272 dioceses e prelazias do Brasil, a Pastoral da Criança já se estende também a 19 outros países:[1]:
• América Latina e no Caribe: Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Peru, Venezuela, Guatemala, Panamá, República Dominicana, Haiti, Honduras e México;
• África: Angola, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Moçambique;
• Ásia: Filipinas e Timor-Leste.
Ações desenvolvidas
Os voluntários da pastoral da criança, membros da própria comunidade, acompanham as famílias assistidas. Procuram orientar sobre seus direitos e deveres, buscando uma melhor qualidade de vida.
Em relação às gestantes, desenvolvem o acompanhamento do desenvolvimento do bebê a cada trimestre da gravidez, identificando possíveis situações de risco à gestação. Consciencializam a gestante, preparando-a para o parto e os cuidados pós-parto, informando sobre o aleitamento materno, vacinação e outros cuidados para o desenvolvimento da criança, além de fornecer apoio psicológico.
O acompanhamento das crianças se dá através de visita periódica durante as quais trabalha-se a consciencialização da família sobre seus direitos e deveres, sobre o desenvolvimento infantil, do apoio ao aleitamento materno, de orientações sobre higiene e saúde, vacinação, acompanhamento nutricional, prevenção e tratamento da diarreia e de infecções respiratórias e identifica-se sinais de risco para a saúde.
Ações complementares são desenvolvidas no sentido de melhorar as condições das famílias, como estímulo à alfabetização e escolarização dos adultos e ações de geração de renda. Além disto, busca-se o controle social das políticas públicas, atuando junto aos Conselhos Nacional, Estaduais e Municipais de Saúde, Direitos da Criança e do Adolescente, segurança alimentar, entre outros.
Através da REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre a infância e a adolescência que nasceu em 1996 temos um instrumento a serviço de todos os interessados na questão da infância e adolescência, com especial ênfase nos conselheiros e formuladores de políticas públicas, operadores e gerentes de projetos para o setor, sejam de origem governamental ou não. Trata-se de um sistema descentralizado de documentação e informação sobre infância e adolescência, gerenciado pela Pastoral da Criança.
Origem dos recursos
Mais de 70% dos recursos financeiros que sustentam a Pastoral da Criança são oriundos de verbas públicas (sobretudo do Ministério da Saúde, mas também dos cofres de estados e municípios). O percentual restante é fruto de doações de empresas, doações pessoais intermediadas (nos casos em que algumas empresas pedem aos seus consumidores doações que posteriormente são transferidas ao projeto) ou doações pessoais diretas (em que pessoas físicas depositam algum valor monetário na conta corrente da instituição).
Cabe à CNBB a gerência dos recursos; porém, de acordo com os relatórios financeiros de 2007, 2008 e 2009, não têm sido feitos aportes em dinheiro por parte da Igreja Católica ou de qualquer dos seus organismos ao projeto.
Na nossa Diocese
A Pastoral da Criança da Diocese de Caetité foi implanatda no ano de 1987, com a ajuda do bispo da época, D. Antonio Alberto Guimarães Rezendes.
A primeira paróquia a começar com o trabalho da Pastoral foi a paroquia São Pedro (Aracatu), em seguida a Paroquia Nossa Senhora da Glória (Riacho de Santana) e assim por diante. A atuação da Pastoral se disseminou por todas as paróquias da nossa diocese, com o auxílio constante dos bispos: D. Alberto e D. Ricardo, a maioria dos padres, religiosas e principalmente dos inúmeros voluntários da Pastoral da Criança: líderes, equipe de apoio, capacitadores, coordenadores de ramo, área e setor.
Em alguns municípios a pastoral conta também com a parceria de prefeituras, Fóruns e cooperativas, tais como: CONAB e COPMEL.

Hoje, a pastoral da Criança da diocese de Caetité conta com o trabalho de uma média de 3.689 voluntários que se empenham em contribuir para o crescimento qualitativo de pelo menos 17.651 crianças na faixa etária de 0 a seis anos; cerca de 1.060 mulheres grávidas integrantes de 14.877 famílias carentes, nos 36 ramos da Diocese. E nas metas de cobertura do estado da Bahia, das 26 dioceses, Caetité ocupa o 2º lugar. (veja relatório em anexo 01)

Nos últimos doze anos a pastoral da Criança teve como coordenadores (as) de setor: Ir. Arilma, Ir. Kazuko Hidaka, Adair Pereira, Marizete Maria da Costa, Ir. Edna Maria Alves e no período de 2009 até o momento Eliana Maria Fernandes está na coordenação.

Vale lembrar que no ano de 2003 a Diocese começou a realizar a assembleia geral com todos os líderes que acontece de dois em dois anos. No ano de 2009 foi realizada a 4ª assembleia diocesana, em 2011 aconteceria a 5ª, mas foi adiada para 2012, devido o aniversário de 25 anos. Por isso, este ano o encontrão de líderes acontecerá em nível de zonal.

Referências

  1. Discurso de Zilda Arns no Haiti. Revista Época
  2. Relatório financeiro da Pastoral da Criança - 2009
  3. Relatório de Auditoria, Pg 6
  4. ('http://www.pastoraldacrianca.org.br/












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